armas no chão
entrego a dor
os murmúrios das sílabas
deponho nobrezas abelhas e heresias
olhos atordoados
mãos carregadas
adeus
o que poderias ser
se poder fosse o que querias.
e a canção
pobre canção
não fosse apenas
um amontoado de versos
apenas versos de rendição.
tatografia
percorrem meu corpo
em conquistas
adentram meus rios
em miríades
possuem minhas fraquezas
em arranhos
delimitam minha alma
em fronteiras
acariciam meu sexo
em domínios
e alimentam a sedução
de quem se permite às mãos
sem algemas.
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