terça-feira, 6 de julho de 2010

Palpite feliz


Este blogueiro, em debate na TV Educativa sobre a Copa do Mundo, apontava em maio que Alemanha Espanha e Holanda estariam entre os que brigariam diretamente pelo título na África do Sul.

Nunca gostei de palpitar, mas um querido telespectador me parou para lembrar deste desvio de conduta ocorrida antes do mundial começar.

Desvio por não fazer parte do meu jeito de tratar o jornalismo esportivo. Só comento o que vi, quando a Jabulani possa ser chamada de Inês.

Mas valeu pela sacada do atento de perceber os meus acertos.

Jorginho Ramos, João Esteves e o Robson du Val: taí a qualidade inigualável do telespectador da TV E.

Este chato aqui, além de tudo, é desatento para essas coisas.

A cobra laranja


A Holanda tem cobra? Tem.

De nome sinuoso e futebol de tática imprevisível, o meia ofensivo Wesley Sneijder até que não jogou bem, como todo o time holandês, à exceção do ótimo Mark von Bommel, um máquina de eficiência defensiva. Mas bastou quinze minutinhos do giro final, para resolver o problema.

A Holanda é assim. Como o seu craque é assim.

Cobra pronta para dar o bote.

Por mais que estivessem do outro lado guerreiros que não se entregaram.

Os cabeludos de la plata caíram de pé.

Com veneno laranja aplicado no momento que Sneijder & cia bem quiseram.


Uma bela copa se não fosse a FIFA


Do último encontro com vocês a essas novas linhas, alguns fatos esperados: o bye bye do Brasil de Dunga, a caminhada certeira dos holandeses, uruguaios incríveis caindo de pé, a Argentina do viejo Dieguito a sucumbir nos próprios erros. Uma copa merecedora de belos adjetivos, apesar de velhos pesares.

Gostei de um comentário do Palomino da ESPN Brasil, canal obrigatório para quem gosta de análises isentas e inteligentes.

"Críticas à copa só onde a FIFA meteu a mão: A bola, os gramados e a arbitragem"

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