segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Depois de ler um jovem poeta



Estrelas no fim da primavera

Pro Teco

Você pode achar estranho, mas aprecio a sua transformação.  Verve não falta para novas linhas. Acidez e crítica, muito menos.

Há muito não escrevo para alguém. Há muito não sinto as combustões espontâneas que me assaltavam em tantas horas do dia. E saíam coisas estranhas, carregadas de cores sem método. Asas impolutas  Pedra falava.

Teu texto me fez ter vontade de escrever e ouvir.

Confabular com meus fantasmas éticos, dialogar com velhos poetas, lembrar de alguém que me chamava de Pastorio e olhar bem fundo para a rua calada, impassível. Inadmissível para as sextas feias dessa cidade.

Sim porque existem sextas bonitas para aqueles que conversam sem pressa e sem culpa.

Aqueles que não precisam ser pai e filho para se transmutarem em cumplicidade.

E se são, existem cestas.

Vamos caçar estrelas?

Salvador, 26 de novembro de 2010

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