lume no pontal
Prima a vez
dos encantos
sobressaídos
vida liberta
tão vívidos são
teus olhos negros
Perto do cais
segredos demais
tão escondidos
vem vinho
tem alma na lama de junho
vem vinho
tem luz de vela no velho túnel
prima a tez
dos labirintos
amanhecidos
longe já vai
a manhã da noite
de cabelos negros
poema a mais das sementeiras
vai onda noturna madrugadeira
desse vão menestrel vagabundo...
pruma o barco réu derradeiro
pontal do papel passado
esse sujeito desnaturado
o giramundo
o versejeiro.
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