terça-feira, 3 de janeiro de 2012


lume no pontal

Prima a vez
dos encantos
sobressaídos 


vida liberta
tão vívidos são
teus olhos negros


Perto do cais
segredos demais
tão escondidos



vem vinho
tem alma na lama de junho

vem vinho
tem luz de vela no velho túnel


prima a tez
dos labirintos
amanhecidos



longe já vai
a manhã da noite 
de cabelos negros



poema a mais das sementeiras
vai onda noturna madrugadeira



desse vão menestrel vagabundo...
pruma o barco réu derradeiro



pontal do papel passado 
esse sujeito desnaturado 


o giramundo
o versejeiro.



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