segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Poemas das andanças


capanema

E ninguém estava depois da florestinha
E ninguém visitou a estrada dos quilombos

Restaram teus dedos
Ao dedilhar dos versos
E a criar perguntas antes das certezas certinhas

És real e bela
Poema ereto e andante

Os caminhos enviesados das estrelas da tarde te esperam
Os velhos descampados e as casas oblíquas te esperam
Os versos descabidos e as asas difusas te esperam

Restaram as crianças descalças
Para um abraço inútil

Será a primeira vez.

Ao dedilhar aqueles cabelos
tu criarás respostas para os sonhos

Nenhum comentário:

Postar um comentário