capanema
E
ninguém estava depois da florestinha
E
ninguém visitou a estrada dos quilombos
Restaram teus dedos
Ao
dedilhar dos versos
E a criar perguntas antes das certezas certinhas
És real
e bela
Poema
ereto e andante
Os
caminhos enviesados das estrelas da tarde te esperam
Os
velhos descampados e as casas oblíquas te esperam
Os
versos descabidos e as asas difusas te esperam
Restaram
as crianças descalças
Para um
abraço inútil
Será a
primeira vez.
Ao
dedilhar aqueles cabelos
tu
criarás respostas para os sonhos
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