domingo, 30 de maio de 2010

Wilson, Didi e Damário

As perdas são difíceis. arrancadas. As despedidas em maio foram assim. Damario Dacruz, Wilson Melo e Didi da Baiana. Arrancaram a possibilidade até do último adeus. A cada um deles, me restou a lembrança de caminhadas. Em Cachoeira, saindo do Pouso de Damário em direção ao rio Paraguaçu. No Rio Vermelho, versejando entre o Pós Tudo e a Mariquita, com Wilson, nosso Quincas de assobio próprio. E em Maragojipe, com meu querido Didi, mestre que me fez enxergar uma cidade com outros olhos. Com padrões de distâncias curtos ou rápidos entre os menores de espírito, nenhuma dessas caminhadas terminou . Nenhuma delas chegou a canto algum. Nem precisaria. Como agora permanecerão suspensas com seus passos de encantamentos.

Um comentário:

  1. Saber que quem deixa esta dimensão se torna mais leve e mais livre não nos livra da saudade. É apenas um novo elo da corrente infinita. Dói quando a gente não consegue dizer "até breve".

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